domingo, 29 de maio de 2011

Uma caixa, uma verdade?


Internet mascarada, cartas marcadas, amores insensatos, tudo leva a loucura, a perdição, o desequilíbrio da razão. Receber uma mensagem anônima pela internet ou marcar alguém pela sua foto, traz insensatez, traz calor da paixão. O coração desatina, bate acelerado, torna-se alvo da química da ilusão fantasiada.  Tudo pode passar de uma aventura ou permanecer em mais uma replica da troca de olhares, podemos revelar em uma caixa nossas verdades, depositar nosso desejo a ser correspondido.
Trazer a timidez no primeiro encontro ou carregá-lo em nosso sorriso, como se nossas atitudes e desejos paralisassem, nosso olhar brilha e não esconde nossa satisfação. Dentro do carro ou no tempo frio o calor do toque bate repentinamente, as mãos ficam inquietas, as bocas ficam delicadas, completamente atrevidas. Chega momento que não há mais formalidades, rituais ou meras condições da privacidade. O desejo é latente e maluco, que perdemos as estribeiras os bons comportamentos.  O intuito é não se arrepender, pois se chegamos aqui, é sinal que no primeiro beijo valeu à pena.  Não sou um amigo da paixão, mas ela sempre quer ser minha amiga.  Isso pode fazer eu entregar-me a sua amizade, isso dependerá da ousadia latente.
Parabéns, elogios, não serão mais importantes, mas as atitudes vão agregar a construir o meu desejo intenso, minha vontade maluca de experimentar o amor, a paixão.  Não quero fazer promessas indiretas, quero mostra minha biografia, minha eterna historias escondidas, quero que pegue minha caneta que me apego e escrever na tabua do meu coração. Chances e oportunidades jamais faltarão, basta se entregar, lançar no mar de rosas vermelhas, na essência estimulante do meu perfume. Me entregue os olhos do seu coração, mostrarei o caminho de como e bom ter alguém de verdade, tirar o seu vazio, às vezes a carência do coração. Tenho muito que contar, mas isso farei no próximo conto, quando você deres-me o prazer inspiratório de escrever uma bela canção.

domingo, 15 de maio de 2011

Quiromancia do amor


Pegue a minha mão, olhe os traçados da minha vida, os caminhos do passado, as obras reencarnadas e o destino calculado. Se há algo que amargue minha alma, poupe-me a ciência, mostre o que agregue, o que me dê esperança de prosseguir pelos trilhos da minha mão. Não importa os riscos que estão inscritos, muito menos os perigos que enfrentarei, se tudo for por uma boa causa, farei conforme o destino guiar-me. O amor é o primórdio em ser revelado, vê algo além da minha compreensão? Poderei continuar usar as minhas varias faces? Meu coração de pedra será quebrado pela pulsação da paixão? As duvidas que carrego sobre o sentimento amar,  trago de minha vida passada ou do portal que abri e não tranquei no momento exato?  Preciso saber!  O que tem a dizer-me? Posso sonhar com um conto de fadas? Ou com a amargura de ser mal amado? Tire as minhas inseguranças, não engane-me fantasiando ou iludindo minha alma.
Tudo o que mais quero é amar, entregar-me ao fogo da paixão, jogar-me entrelaçado no véu envolvente da luxuria. Quero arrancar para fora a chama que me queima por dentro, que arde o desejo intenso de sentir-se desejado. Vou despir-me do véu negro que envolve o meu bom lado de ser, quero que penetre em minhas entranhas que mexa com minhas estruturas, faça a cada encontro eu tremer de ansiedade, suar frio, sentir minhas mãos congelando.
Não quero mais um amante, eu quero um amado, alguém que saiba quebra meus protocolos, minha forma hostil de pensar sobre o amor. Não importa para mim se vai ser perigoso, amargo ou fatal, o meu intuito é amar, vou combater meus demônios, enfrentar minhas tentações. Vou arriscar, mesmo que possa enterra de vez os meus paradigmas sobre esse tal amor, o que  custará provar da maça que me oferece? E então? Se descobriu o que reserva meu futuro, não me diga! Deste fruto não me apeteço, pois já estou amando, pois está historia escreverei na palma da minha mão.  


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Encontro e despedidas.


Mesmo não aguardando ninguém na estação da vida, sempre aparece alguém disposto a hospedar por longo tempo ou momentaneamente em nossos sentimentos, os que hospedam por longo tempo, trazem consolo e renovo aos nossos sentimentos, acabam com nossas aventuras e nos fazem enxergar completamente diferente o mundo e a nós mesmo. Acabamos nos entregando e dispensando a insegurança que nos cercam, caímos no profundo abraço da paixão e perdemos completamente a razão de nossos sentimentos, sonhamos demais com algo que não sabemos que não durará até a partida do próximo trem.  Acomodamos as malas, arrumamos um lugar especial e fazemos daquele encontro uma bela historia que aconchega o coração.  Um toque suave no rosto, um aperto de um abraço, nos consola e nos faz sentires mais valorizados. Não sabemos se é fogo da paixão ou carência da solidão, mas sentimos com tudo ternura no coração.
Os dias passam tão rápido que não percebemos que aproveitamos muito, mas o muito que aproveitamos foi pouco para construir um laço de afeto.  O destino amarra nossa esperança silenciosa, sonda nossa encantadora harmonia calorosa, de viver a vida como amantes ou como amados de trocar beijos e abraços. Nada melhor em ser querido e reconhecido por alguém que está ali e não sabe o momento certo que vai parti. Nossas incógnitas com o amor nos afastam das pessoas que nos admiram, comportamos de maneira graciosa e majestosa que às vezes afastam com nossa delicadeza interior. O bem amado sente-se recuado, naquela ultima noite passadas juntas foram o suficiente para desencadear as trocas de olhares que foram guiados naquela estação de trem.  
Sua saída jamais foi explicada com razoes, muito menos suas emoções foram deixadas pelo seu perfume que dizia tudo sobre você. Sabia que o trem não partia naquele dia e não havia motivos suficientes para fazer provar do meu veneno, as interrogações que carregava em meu ser, você não fora capaz de descobri meus mistérios, desvendar os meus segredos, lembro-me perfeitamente de suas perguntas que me acuavam minha alma na parede e fazia a minha mente raciocinar aceleradamente, provocando mais mistérios em minha pessoa. Jamais iludi com o seu romance fantasiado e muito menos sua aventura mascarada. Paixões não deixaram correr em minha mente, calculei mais as razoes e apaguei as emoções, foi só mais uma aventura que tive, mas uma aventura que escrevi.  
Os que hospedam momentaneamente deixam mais marcas, mais rancor, deixam memórias e desejos de amor.  E o destino sempre promissor, fazendo dos momentos mal resolvidos algo pendente para o tempo desembarcando na mesmo estação onde tudo começou.