quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sonhos da minha alma


Suspiro o ar puro que penetra a minha alma, fechos os meus olhos e vejo a liberdade soltar além das minhas perspectivas, a brisa suave que contorna o meu rosto e abraça-me com ar gelado do vento, fez-me cair em profunda sonolência. Percebi que os meus sonhos tornam-se fantasias, navego pela imensidão do campo florido, do sol resplendoroso e o cântico dos pássaros que confortam os meus ouvidos, dando a vontade de correr sem rumo, sem preocupações com a lei da vida, mergulho profundamente em meu ser, sinto-me penetrar no mais fundo de minha alma, que torna-se um oceano cheio de coisas ocultas e surpreendentes que acabo ficando fascinado com tantos mistérios escondidos que acumulamos na jornada. 
Fiquei encantado com as folhagens das arvores e os frutos que produzem, os meus olhos se perdem com tanta perfeição da natureza, vejo o balançar das arvores, como dançassem para mim no ritmo do vento. O gosto das frutas é indescritível para mim, nunca tinha experimentado o lado doce da vida. O céu está tão límpido, que transmite a paz de espírito, aquieta a alma, mesmo estando aflita, ela sossega ao tom azulado. Tudo é tão maravilhoso, o barulho das águas e seu tom cristalizado penetram em meu ser e refrigera-me. Ao ver aquela água agachei-me na beira do riacho e vi que as marcas que os problemas estampavam em meu rosto não estavam lá, meu rosto esboça a satisfação e a motivação da felicidade. Nunca tinha tido a satisfação de ser livre, de ver a vida de um modo que não me apresentaram; Foi um prazer em ver o por do sol sua imponência demonstrada perante o dia, ao anoitece ele mostra sua reverencia as estrelas, dando a lua o seu momento de brilhar.
À noite, não sei com descrever, pois foge as palavras com tantas belezas, deitei-me em meio a um gramado muito bem podado e esverdeado, olhei para o céu e contemplei nitidez das estrelas, as mensagens ali descritas e desenhadas foram interpretadas pelas minhas inspirações, o barulho dos grilos e as luz que os vagas-lumes produziam irradiavam aquela noite esplendorosa; Naquele momento fechei os meus olhos, cai em um profundo sono e acordei para a realidade, realmente era tudo um sonho, somente mais um sonho. Olhei e vi que não estava no mesmo lugar da primeira vez, estava repousando em um jardim, vestido com uma roupa de linhos brancos e um arco-íris protegia-me. Levantei assustado, incompreendido, sem respostas. Sabia que não era um sonho, era uma realidade. Percebi que o lugar que estava, era parecido com o que havia passado em meu sonho. Olhei atentamente e havia na arvore esculpida uma mensagem dizendo: Bom dia; tomei a liberdade de entrar em seus sonhos, percebi que um deles me tocou, como se fosse um pedido de oração, deixo exatamente o seu coração como um jardim regado e cuidado. Espero que faça um lugar de encontro onde podemos nos encontrar e conversar intimamente. Ass: Do seu jardineiro que cuida de você. Realmente tudo era se passava de um sonho, mas percebi que a minha alma sonhou por mim.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O vento do deserto.


    Lembro perfeitamente daquele ultimo abraço que te dei, beijei o seu rosto como Judas e em vez de entregar você ao mundo, entreguei a minha alma. Virei às costas em sinal de amargura, fui levado pelo vento do deserto, onde não sabia por aonde ele iria levar-me muito menos aonde chegaria. Percorri por lugares sombrios, por montes inabitáveis, lugares fascinante e outros imensuráveis, jamais imaginei que passaria pelo vale ou pela lama, mas passei, cheguei ao mais alto, e desci até as profundezas. Às vezes não sabia onde estava ou onde encontrava a saída. Por muitas vezes fui levado em sonhos, alguns, esquecidos, outros adormecem ainda.
    Mas a memória do ultimo encontro jamais esqueci, lembranças vagas ainda percorrem meu consciente, aquela amargura, sinto fincar em meu coração, queria ter falado o que senti no fundo de minha alma, mas não fui capaz, por você me amar demais, acabei caindo em contradição. Sinto falta do seu toque em meu rosto, do carinho de suas mãos, quando mais eu precisava ali tu estavas estendo-me as suas mãos, dizendo para eu não temer os meus medos, as minhas frustrações. Às vezes o vento era tão forte, que abala minhas estruturas a minha fé por Ti, eu o amava demais e não sabia, eu desejava sua verdade e não percebi. Preferi vender minha alma ao mundo e negar o seu nome, em troca, de livra de minhas confusões, a minha luta interior, a minha depressão espiritual que corroia minha esperança que matava minha vontade de viver.
    No ultimo encontro eu se quer deixei o meu endereço, não queria você batendo na minha porta novamente, por questão do orgulho, mas, quantas das vezes eu desejei que você estivesse sentado em minha cama, olhando minha agonia na alma, ver a dor que o peso que a vida me trouxe, aquela carência, aquele apego, tantas vezes eu senti falta, mas fui incapaz de perdi perdão, por minhas imprudências, pelas ignorâncias e falta de sinceridade contigo. Poupei demais meu coração, tive medo de entregar-me completamente, tinha medo das mudanças que seriam feitas em meu espírito, tinha medo da dor que elas poderiam causar. Fui extremamente covarde, infiel aos seus ensinamentos. Mas nunca vou esquecer-me das cartas que sempre me mandou. As mensagens sempre vinham na hora certas e mantenho guardadas em um lugar onde somente eu possa ler.
    O vento que me levou, trouxe também as memórias daquilo que dar-me esperança, mesmo que ainda não tenho procurado o Senhor, mesmo com as minhas dores, fraquezas de espírito e as forças que me restam, no fundo do meu ser eu escondi algo. Algo que traz motivações para viver as cobranças da vida. O amor que tenho por Ti. Jamais esquecerei por me amar demais, e confesso que não fui grato. Espero que sua compaixão faça corresponder as minhas limitações, mas ainda guardo o seu nome comigo, Jesus fontes de minhas inspirações.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Balança da vida.


     O peso da responsabilidade que a vida tem nos colocado, às vezes parece que não vamos conseguir prosseguir nem mais um passo. Pensamos em muitas vezes desistir, de jogar tudo para o alto, desistir de lutar pela sobrevivência e desistir de nossas realizações.  A fadiga é enorme, andamos surrados pelo tempo, que passa tão rapidamente e não vemos resultados de nossos esforços.   Queremos nos entregar totalmente a tristeza, pois não encontramos motivações e inspirações para sobreviver tamanhas as cobranças que a vida nos traz. Às vezes ficamos desarmados e totalmente impotentes, que perdemos em nossos pensamentos e decisões que devemos tomar.
       Sem rumo e sem direção, não sabemos o caminho certo e nem decisões certas que aliviam a pressão que nossa mente encontra-se. Não encontramos nada que nos alivia a alma, achamos que as noitadas livraram de nossas preocupações, mas momentaneamente nos fazem esquecer, pois no raiar do sol, quando encostamos à cabeça no travesseiro a cobrança novamente bate a sua porta. Nossas aventuras não são suficientes para preencher no interior, razões para viver, buscamos em coisas momentâneas, nossas realizações são mínimas, comparada ao tamanho de nossos sonhos. Ficamos ansiosos, nervosos, pois planejamos, planejamos e se quer vemos que nossos pés saíram do lugar. O tempo não permite muito pensar, e muito menos idealizar, ou você toma atitude planejando ou viverá planejando sem atitudes.
       O julgo e extremamente pesado, as cobrança, mínimas que sejam nos fazem sofrer demais, nos cobramos demais, mais que permitimos mais que suportamos. Ficamos melancólicos, estagnados, entediados com os fracassos e voltamos ao passado, os pesadelos que carregamos ao longo de nossa jornada. Qual solução tomar? A vida tem nos cobrado tantas coisas! A cada dia e uma nova roupagem que a sociedade exige; maneiras, comportamentos, tendências, aparências, superficialidades. Vivemos tanto em torno do mundo, dos pensamentos humanos que esquecemos que ficamos doentes, pois não sabemos aliviar nosso estresse, nossa solidão na alma no espírito, ficamos tão carentes de emoções passageiras de circunstancias monótonas que não faz diferença algo novo em nossas vidas. A apatia nos invade, nos fazendo fraco em fé, em auto-estima. Nossos valores que nos impulsionava a prosseguir foram desgastando com os tropeços e muita das vezes a imprudência de tentar ser feliz.
         Às vezes não precisávamos passar por tudo isso em nossas vidas, se aceitássemos Deus em nossas vidas, se tivéssemos prestado atenção em sua voz e prosseguíssemos em seu caminho, as coisas poderiam ser diferentes ou saberíamos como resolve-las; Perdão Senhor, pois muitas vezes buscamos em vão, perdão por nossas ignorâncias de acharmos que sabemos viver a vida, pois não sabemos nem compreende-la, mesmo que sejamos fracos, falhos e ingratos. É no momento da fraqueza que reconhecemos que dependemos de Ti, dos seus preceitos e do julgo que e suave e do seu fardo leve, queremos aprender ser humildes de coração. Estenda-me suas mãos e leva-me ao lugar onde somente o Senhor sabe e mostra-me quem eu sou, pois com tantas cobranças e preocupações que às vezes esquecemos quem somos.