quarta-feira, 30 de maio de 2012

Uma cúmplice saudade.


   Olho para traz e vejo a cumplicidade que agora no presente é tão longe, das partes mais delicadas a paixão foi a mais prejudicada, arranhões, tapas e murros em ponta de faca, foi à fraca tolerância que desgastou o tanto de um gostar, que não há mais confidencia intimas, troca de ternuras caricias. Foi levado pelo tropeço o apreço que corremos tanto atrás, o medo da gratidão reinar nos encolhe em dois mundos distintos. Mas ainda sou teu, arrastando pelas margens de um amor não tão solido, resisto a minha ignorância, em tentar renascer a paixão que em mim se foi. Minha conversa franca, tão ríspida é para salvar meu cativo amor, que não mereço. Como amados, sempre agarrados e entrelaçados sobre um único compasso, faz da duvida e sentimento de está perdendo a cada dia o compasso de cuidar do que se ama. A cada momento do dia, o sol fica entre as nuvens e na seresta a lua não aparece com freqüência. Tudo o que é forte e mantém forte, quando se modifica nunca permanece com a mesma força.  Vejo você tão distante, que dói minhas entranhas, machuca minha língua felina, vontade imensa é rasgar minha alma, me jogar na lama, de afundar em um poço de lagrimas. 

   Não consigo manter meus sorrisos, um carinho de intimidade, estou na mais profunda agonia que não tenho forças para expressar a falta que me faz está apaixonado.  Culpo-me da decadência dos meus sentimentos, tão frio que não aquece do seu carinho, para mim tudo é muito pouco, ao mesmo tempo tudo é demais para mim. Choro arrastando aos pés do querido amor que cansou-me de me ajudar, juro que não queria escrever tristes cartas no meu rosto, minhas frustrações só distancia você dos meus braços, perdi as palavras, os gestos, o sentido de lutar por você.

   Mas ainda eu o amo, tudo isso na inconstância em clima de inverno, está ao seu lado continuando amando faz sentido em acreditar em um renascer. Não posso acovarda-me da minha indelicadeza em tratar um amor tão desinteressado. Só me dê um pouco de sua compaixão, olhe nos olhos meus que ainda não verás o adeus. Verás que sofro em dizer que estou bem, quando tudo ao meu lado está sendo perdido, saqueado das minhas mãos. Cheguei ao ponto de perder as estribeiras do seu amor, de arranhar o meu corpo, rasgar minha roupa, até provar que ainda eu sou teu. 


  Tudo o que sinto no singelo amor é salvar a paixão que tanto preservamos. Posso parecer um louco, um bastardo de um amor não merecido, não estranhe minhas atitudes, minhas palavras de injurias, só faço tudo por amar demais, e ainda é pouco o que sinto, o mínimo é fazer renascer de um novo dia um belo amor uma nova paixão que não passa que não morra, mas que viva entre nós.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Louca paixão, insana decisão.


  Às vezes a loucura e demasiada em minha mente, tenho fleches de que tudo o que aconteceu foi da minha irresponsabilidade. Minha alma sente o extremo inferno que corrói totalmente minha motivação de viver, paradoxo da irrealidade faz com que eu acelero meus pensamentos em busca de soluções que não encontro nem no covil dos cães. Pura tristeza, entediada alegria, morre na tarde e renasce de dia, cuspo na monotonia na vaga mantra melancólica que esvazia minha mente destruindo o bem que a em mim, enchendo-me do mal que escraviza da covardia nublada tirando a realidade dos meus pés. Ventanias, trovoadas, raios apavoram os sentidos, bambeando minhas pernas. Foi ao ouvir sua doce voz, que desmanchei como a brasa jogada ao vento.

  Percebi que minha paixão não tinha validade, mergulhei na imensidão de sentimentos confusos, tortuosos, felizes e empolgantes, capaz de tirar meu fôlego de tanto risos abafando minha tristeza em estalar de dedos. Minha amada, que tanto prezo na claridade do meu dia, que sinto saudades quando o sol se põe. Aonde encontrou meus segredos? Sabes em pequenos detalhes abrir a minha caixa, cheia de verdades, que guardei somente para mim. Descobriu a morada da minha paixão, conquistou meu cupido, desmanchou minha razão, meu coração bate ao ritmo do seu, quando encontramos soa aquela bela canção que marca nossos encontros quentes, dos risos salientes, olhares inesquecíveis. Tudo parece um sonho, um conto, fantasia repleta de enigmas que eu mesmo criei, para que nada entre nós seja comum e nem superficial, mas verdadeiro e avassalador. 

  Ah Paixão! Que cega meu coração, que me deixa bobo de tanta emoção, que comove minha alusão de criar fatos, historias esculpidas em meu coração, não sei quais poesia recitarei em cada encontro, em qual das canções que cantarei para ti, na verdade, nada disso compõe, traz para mim inspirações, criando versos em forma de cânticos, e canções em forma de poesias. Da loucura que esnoba na passarela da minha mente, traz junto o meu fardo de combater minha razão, que mesmo tonteada faz jus em sua brutal força de acabar com minha alegria, tenho por mim que a tal loucura dita, é a força em abater a razão, em querer permanecer vivendo na minha mais louca paixão. 

  Pensei muitas vezes em desistir, por achar que a razão seria mais forte em querer obrigar a fazer o que não estava em minhas vontades. Isso seria a maior insanidade feita por mim, em dispensar o amor tão cativado por minha alma. Mas não deixo a loucura escondida atrás das minhas declarações. Só queria minha bela querida, que a loucura fosse sensata em desatar o desatino que vive o meu frágil coração.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Paixões Carnavalescas


 Se o meu coração pudesse falar, tenho a certeza de que ele falaria muito bem de ti minha querida paixão, fazendo os meus pés flutuarem ao toque do seu delicado beijo, que afoga minha razão, dilacerando meu peito e libertando minha alma. Estava pronta para entrar no vale da amargura, quando o tempo ao meu favor conspirou para mim flertando os nossos olhares. Salpicado foi o nosso primeiro beijo, virando a esquina, beijamos novamente, desta vez, ele foi avassalador, o encontro dos nossos corpos fez com que esquecesse a tempestade que passava em minha vida, minha orbita foi deslocada, tudo para que eu sentisse novamente apaixonada. Meu coração empedrado bateu tão forte que arrebentou o concreto que o cercava, começando a bombear as emoções que trazem a felicidade plena. Sabia que nada daquilo do que vivi era passageiro era tão real quanto o amor que tenho a dar.

  Em ternuras nos acariciamos na lua cheia, nossas almas dançavam valsas na harmônica paixão que nos levava a melodia do mar, fiquei encantada, naquela noite conseguimos troca confidencias e biografias de nossas vidas. Se o meu coração pudesse falar, falaria como é bom estar ao teu lado, desenhar uma capa de um livro, escrever para o nada, jogar a tristeza para o alto e ser feliz. Não sei expressar minha verdadeira vontade, é tão bom ficar confuso e confundi a infelicidade. Comprei um caderno de folhas brancas, para escrever um pouquinho de mim, apresentar o meu lado feio, os bonitos eu entregarei para ti, não quero afugentar minhas aventuras em você, pois faz esquecer-se do passado que não pertence a mim. A paz que sinto só encontrou nos seus braços carinhosos do chamego dos seus dedos entrelaçados nos meus. 

   Errar? Ou acertar? Não existem erros ou acertos na paixão, arrisquei para encontrar a felicidade, saindo da morada solitária para tentar construir um conto, quero levá-lo para aonde irei, das memórias que retrato, a sua vou pendurar em destaque, lembrar que fui feliz momentaneamente. Se o meu coração pudesse falar, cantaria uma bela canção, algo que marcasse nossos encontros, nossas loucuras ao tardo da noite. Que química! De todos os amantes que tive dos amados que me cercaram você superou minhas velhas paixões, laçou-me completamente deixando-me sem fala, anestesiado de tanto carinho que me destes. 

  Se meu coração pudesse falar, falaria como é bom está apaixonada, de vestir do carnaval a minha alma, de sambar na avenida da alegria, de cantar o nosso samba enredo, ser o abre alas da nossa historia, ficar encantado com os nossos corações transformando das mais belas alegorias. Se meu coração pudesse falar, como foi bom te encontrar no carnaval desta vida, toda euforia passa e acabou com confetes ao ar, não queria que tudo acabasse em folia, mas tornasse uma eterna fantasia. Tudo passou de passagem que vivenciam, ferindo meu coração, tornando prisioneiro da desilusão de amar alguém sem ao menos um adeus de satisfação.  

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Homicídio solitário


  Sai com uma brutal decisão de seduzir a solidão, coloquei na minha mochila os sentimentos maus que carregava, sai em busca e não sabia se iria encontrar, mas estava determinado. Corri atrás das caronas perigosas, das facetas indelicadas, pulei muros chapiscados, pulei camas solitárias, até que no abismo da perdição cai, deslanchei sobre as musicas vagas, das palavras sem sentidos vazias da compreensão, percebi de impacto que estava na morada da solidão. Passei por labirintos da loucura, da tristeza sem sentido, perguntas que fazem perder a cabeça, nada detêm minha vontade de encontrar- lá. Cheguei à escuridão da carência. Estava sentada, majestosa como a rainha da escravidão. Com o charme que possuía cheguei ao pé dos seus ouvidos, acariciei seus belos cabelos, e olhei nos seus olhos que temia aos infelizes, incapacitados de vencer a corroída solidão. O meu beijo foi fatal, a fez cair nos meus braços como se fosse o seu noivo solitário. Levei-a para o meu mundo, saímos de mãos dadas, eu sorrindo alegremente ela contente sorridente. Eu já estava cansado de carregar a mochila, ela ofereceu em carrega - lá para mim.

  Chegamos perto de um penhasco, a paisagem era digno de um filme. Chamei-a para chegar mais perto para ver o rio que passava lá em baixo, aproximando sem temor algum, olhou gosto do que viu. Eu a abracei tão forte e sincero virando vagarosamente ela de costas para o penhasco. Com um tom manso, disse: Feliz ter você comigo, carregando o fardo que me colocou, a paixão ensinou-me a seduzir-te, caiu no conto da sua própria vontade que enfraquece os sentimentos, que destrói o meu amor e que me faz infeliz. Minha missão está selada, eu venci! Com violência eu empurrei a precipício abaixo, não olhei para trás. Tirei a roupa que tinha, os disfarces que carregava e corri para encontrar a felicidade. Não tinha temor algum que encontraria, pois o amor que aguardava estava esperando-me da certeza.

  Em busca da felicidade freie Bruscamente nas latentes emoções, olhei para trás em sinal de contradição, a solidão morta, restava o vazio que deixava desprotegido do medo que me assombra, recebi um baque da paixão, quando minhas informes vontades a confrontou. Queria amar, mas não sabia enxergar se a paixão era passageira ou armadilha para desmoronasse a esperança de vez. Avistei uma árvore, decide escrever nela, queria deixar registrado um homem, para mim ele era tão simples quanto o amor que desejava. Olho para os galhos retorcidos que semelha a necessidade correspondida. O desejava muito, mas não sabia lidar com seus desejos arrebatadores. Jogar de cabeça na altitude da paixão tão querida por mim? Posso apostar as fichas que guardei tanto tempo na solidez que eu meus construirei? Ou afogo minha alma na melancolia e ressuscito a solidão? Minhas indagações são destreza da perturbação que vivo.

  Despir da covardia em não ceder a razão que presente está nas palmas das minhas mãos, no ato da submissão confesso que tal loucura é temida por mim, não posso encolher a justificada ausência de amor que possuo baseado nas aventuras que vivi. Percebendo que cheguei à raiz daquela árvore escrevi versos da certeza de que é bom estar apaixonado, sonhar com a delicadeza de sentir saudades, a raiva do tempo que não passa, da intensidade que nos faz sofrer, das caricias dengosas que nos aproxima, do calor que incendeia os lençóis. Isso é o desejo envolvente que me aperta de correr riscos imensuráveis de enganar minha razão, tudo isso estou disposto a passar, aprendendo contigo a amar, e você reaprendendo comigo o gosto de enamorar.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Cumplicidades anônimas

  Esperar o doce da vida, quando se vem à amarga dor do amor. Assim sinto no meu desejo recalcado de viver um conto de fadas, aquele cavalheiro que sonhava já tinha dono, e tanto esperar de um momento mágico em unir minha intensa paixão ao som do despertar da sua retribuição, cai na masmorra da cruel solidão. Dar novamente corda ao meu coração para que acredite novamente em uma derradeira paixão, não posso contrariar o destino que ao certo fez enxerga a espera maquiavélica de enterrar a suposta felicidade que me contraria. Terei forças que submeta a vontade do meu ser em amar loucamente? Escolherei com sabedoria enfrentar a insensatez de escrever um conto de felicidade? Abrirei mão da melancolia que traz inspiração? Perguntas que pisa no meu calo fazendo soltar minhas sinceras vontades de renunciar a razão. Escravizar a alma que vagueia na bucólica morada deprimida, que esfria e emudece as questões do amor, mostrando a tendência do clima que acalenta a frágil paixão.

  Nada faz esquecer-se da nossa primeira conversa tão rápida e o suficiente para cair na desilusão. Tomei uma bofetada tão forte da destemida razão que as marcas permanecem na profundidade do meu ser. Vago sobre a raiva de ter errado novamente, e a desconsolação de tentar e ter falhado. No mais doloroso que não encontrei o cavalheiro sozinho, na minha derradeira busca pela felicidade apaixonada, minha sincera vontade que não desisto, logo persiste e encontro a paz novamente. Corro para o ponto de encontro com a motivação que alimenta minha inspiração de viver amando a vida, em súbito repentino do acalorado vigor para tentar recriar o amor. As palavras surgem em meio à tristeza que serve de conformismo, a revolta é a desculpa para sentir que tudo deveria ser diferente, confusa permaneço com tantas maneiras de lidar com a fraqueza indelicada. Quero viver a intensidade do amor, descobri a diferença de sorrir momentaneamente e sorri constantemente. 

  Sonho a cada momento com o cavalheiro, eu adornada para receber em minha doce ternura, fecho os olhos, permaneço na inércia da omissão, esclareço a mim mesma o desejo que permanece para despertá-lo de uma avassaladora paixão. Vou deitar e sonhar, acreditar que em meu conto da irrealidade satisfaça minha fiel vontade de amar perdidamente. Nas historias que criei, a mais bela que lembro-me, que apostei errado, mas fui apostado pelo amor, em troca das minhas derrotas em encontrar a paixão, fui levado a uma historia que não pude designar, o amor incumbiu ela para mim, fazendo eu amar e ser amada, perder a maldade do mundo e da vontade recalcada, transformá-la da mais belas palavras que o amor cúmplice da paixão criou para  que eu fosse feliz.