segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Para sempre meu amor

   O meu amor possa parecer para a vossa razão, isolente, o seu amor para mim é a insensatez que a vida nos revela. Admito que esteja perturbado pelas contradições adjacentes em nossas vidas, mas é dela que sobrevivo ao amanhecer do dia, e a noite recolhe na morada louca das minhas perguntas. Tudo que demonstra na sua fraqueza é o reflexo do seu passado que ainda atormenta nossos caminhos, talvez, por invasão eu reze o credo que espante as mazelas que você traz a tona. Os gemidos das minhas dores, não é o suficiente para acreditar que amo sem profundeza de explicações, pois não há explicações que sua vã consciência possa interpretar. Além da sua própria existência, o meu amor subsiste em você, e por mais que tente acreditar que vença-me por duplicidade do vosso animo, eu jamais desistirei de cumpri a missão que a mim foi dado por confiança. Minhas certezas são aliadas a paixão que não apaga, nem no inverno que vem sem mandar noticias e nem as forças contrarias que excomungam minhas declarações de um amor sem fim. É quando prostra-se no silencio do desespero, que remediado estas pelo afago que transmito a vossa alma.

   O meu maior medo nesta devassa relação, que eu perca o sentido dos porquês que são ditos a mim, e negue a luta de reinventar um amor de antepassado mal compreendido. Não precisa dizer o que sentes nas suas extremidades, eu sinto na profundeza em que não revelei a você a empatia das suas emoções. Quero deixar sempre a minha presença, que por falta da minha materialidade, minha real força, esteja ao redor de suas menções. Eu não sei explicar o que não se há explicações, de amar desinteressadamente e descompensadamente amar sem requerer um tostão da vossa compaixão. São nesta revelia das minhas avaliações que pendo os meus pensamentos no acolhedor amor, que trás a eufórica alegria e rouba-me da mesma forma que foi concebida.


  Eu ajoelho aos pés do universo, que compreende-me na sua própria imensidão e resgato a vossa sorte que perdestes no escuro caminho da sua ingenuidade. Levo até você, a oportunidade de levantar-te na sombra que a morte aprisionava sua alma. E o meu amor seja o balsamo das suas feridas e os meus braços seja o afeto da vossa carência. Nada sei desta matéria, mas tenho aprendido com o aliado das minhas suplicas, o sossego que admoesta minha tormenta. A sabedoria do amor ensina-me a escutar a razão com inteligência, compreender as forças da paixão e sucumbir à infinidade do próprio saber. E dar valor a você, por inculpabilidade das minhas ignorantes ações, de dizer por importância o ´´eu te amo``, de criar qualidades para si, e viver sem perder o equilíbrio das minhas certezas, das minhas convicções, dos meus ´´haja o que houver´´ eu sempre amarei você. 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Na escuridão do amor.


   O momento memorável daquele encontro foi quando olhei em seus olhos e vi a semelhança da minha própria criatura. Era algo lúdico, nostálgico e surreal, nada há muito tempo deslumbrava minha realeza alma em ver que da mesma ambição tínhamos em comum.  Estonteante tudo que vinha no algoz desejo das minhas intimidades secretas. Sem medo de expor a minha carranca, vive o inesperado da vida, sem medir esforço algum da minha força, a razão saiu de cena. Foi que minha alma mágica apossou-se das entre linhas das minhas profecias, tomando para mim o reencarnado de milênios esquecidos pela minha sabedoria, sabendo que por fleches de memorias eu conhecia sua semelhança de momentos inesquecíveis. Tudo que minha espiritualidade dizia-me de um futuro desafiador, vieram minhas memorias soltando para o presente do convivo compactuado com minha realidade. Eu soube do seu passado por poucas vezes que falava, constrangia em dizer como era bandida e petrificada a paixão que assombrava seus desejos. As minhas escolhas não foram feitas por que escolhi, foi por causa do que desejei escolher. Foi por estas escolhas que despi das inseguranças de um amor blindado. Às vezes minhas verdades são cruéis para o seus ouvidos, mas são delas que a realidade do nosso amor solidifica-se.

  Mas do que aventura passeava sobre suas presunções, foram minhas convicções que fizeram acreditar que estava realmente apaixonado. Nossos laços de afeto e cumplicidade vão além do obvio deste simples mundo pessoal, talvez você não saiba o que carrego no meu intimo, mas é tão curioso o que sua alma curiosa quer saber de mim, que mesmo sem saber do que escondo atrás no ato dos íntimos lençóis, aguça ainda mais em fazer um pacto comigo. Trocando aos palpites o que esconde sobre sua pessoa, fazendo com que minha língua revele o principio do seu apego por mim, fazendo da moral da nossa historia o significado por amar-me sem alguma consequência relevante para sua razão adormecida.

  Uma coisa minha querida tenho em dizer no sombrio da escuridão, que sua preparação para a iniciação da nossa união, começou na vírgula que a morte nos separou por uma grande razão. Sei pelas cartas que joguei no tarô da minha maquiavélica mente, que as revelações que tive sobre ti, carrego na confidencias além do que menos você tem que saber sobre você mesmo. O que fere o meu orgulho apaixonado é duvidar por comparações passadas das minhas ações que nunca distribui para ninguém. Se for novo para sua alma o que sentes, crucifique-a por razão ou ame além da paixão. Mas não engana minha mortal inefabilidade de amar loucamente o que posso ter além das minhas compreensões.  Pois nosso amor não foi jogado pelas sortes ao ar, foi constituído nas tabuas de um destinado tempo fabuloso. Que a gloria de um relógio que não se pode rebobinar, fica em minhas lembranças embasadas o relapso do que vivi na ornamentada vaidade que não desgrudou mais de mim.

 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Declarações de uma alma gêmea.


Tudo é demais para minha alma, o amor que aflora na primavera do meu interior faz com que sua beleza seja o destaque da bela paisagem. Minha amada que sacia minha carência escondida e enche-me do prazer divino, levando ao mais alto céu. Foi da avassaladora paixão que desentediei a preguiça e levantei da cama incômoda. Não sei dizer com palavras as satisfações que habitam nos lábios da minha boca, tenho medo de enfeitar tantos  
dizeres é e parecer um lunático apaixonado. Mas pelo pouco que a conheço não sei o muito disto tudo e não sei medir o pouco disto também. No frenesi da encucada razão. Compadeço em não ver explicações para tanta exaltação das minhas expectativas. Parece ilusionismo das minhas fantasias, pois é bom demais, para que as astucias não detectasse o ludibriar do tempo. Quero no desejo inquieto das incógnitas avassalante que a realidade compreenda a vontade de está apaixonando como a inocência de uma criança.

  Compreenda meu comportamento grosseiro, quero defender de transparecer a insegurança que lateja no desamartelas das indecisões. Sei que tudo se encaixará no quebra cabeça das inconstâncias. Vejo ao passar do tempo, que os parafusos da minha mente estão desenroscando e minha forma de refugiar da paranoia mental é recorrer para os acalentos de um afeto verdadeiro. Quero tanto viver a liberdade das correntes que prendem minhas brutais ignorâncias em desacreditar nos contos de um romance. Os caminhos que persigo são tão tortuosos quanto às palavras que habitam na escuridão dos meus pensamentos, as penitencias das minhas razões são o castigo da ansiedade de uma aventura bem sucedida. Tudo é uma grande mistura de fatores, que impregnam na saia da minha paixão, que pirraça minha forçada antipatia de acredita no sentimento que aflora nos poros das minhas entranhas.

  No desdenhar, estou exausto na busca de achar um amor no fundo de um palheiro, que deito-me na soberba mal acostumada, e repouso no tremendo sono que vem dos céus. Minhas ideias são tão malucas, que veio em minha mente arranca uma de minhas costelas, e criar um ser que vem dos meus semelhantes desejos. Foi quando esbarrei na mesma ideia de invocar minha alma gêmea, que fosse não da minha própria criação, mas que fosse semelhante na pureza do que invoco.  Eu encontrei você querida na lama dos meus ideais e moldei na massa cinzenta o barro que criará um amor indestrutível. Sei que tudo possa parecer louco na vossa mente, cogitando que somos um romance antigo de uma historia milenar, isto não arredio em afirmar! Eu entrego-me para o arrebatamento de minha alma, para a ascensão sobre as mentes confusas, insanas e dementes do intelecto que o amor apresentou-me. Tudo é primitivo para uma razão amadurecida, mas o arriscar é o latejar da paixão desgovernada, tudo tem sido prazeroso em seus seios de compaixão, na delicadeza da vossa cumplicidade.

   Olho para o universo e vejo os nossos futuros traçados nas estrelas, da minha fiel astrologia eu sei o que elas dizem-me, mas prefiro abdicar das minhas interpretações e viver um amor regido não de um futuro traçado, mas conspirado pelo um universo de amores lunares e fervilhados pelo grandioso sol.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Um tempo passado


   Quando meu passado veio à tona, eu não hesitei em repudiá-lo e viver a momentânea felicidade. Escondi os fatos irrelevantes e seguir confiante na caminhada esperançosa, quando eu sentei para confrontar suas verdades, você expos seu passado e não hesitou em omitir um não com tal modéstia, dizendo sobre suas confusões de um passado que não participei e muito menos apeteço em saber o tal momento. Tropecei nos seus argumentos infindáveis e sem reciprocidade alguma dos meus atos, destes fatos que senti a covardia de uma amargura camuflada. No fundo das minhas privações, eu esperava o pior das circunstâncias, e quis por um ponto final naquela historia que nem havia começado, eu fiz questão de rasgas às paginas que havia escrito e lancei ao fogo do meu tremendo ódio de mim mesmo. Tudo foi confuso em aposta em algo no silêncio dos meus pensamentos, não fui compreendido e menos ainda, não fui respeitado. Fiz uma escolha egoísta e não quis acreditar em verdades, pois as minhas, foram interpretado como uma autentica mentira, quando as poucas palavras que disse foram sinceras e verídicas.

  Quero fugir de este gostar que abafe minha sobrevivência de viver um tenta de um gostar. Repudio sua falta de honradez e despido das roupas que enfeitei para ti.  O descaso dos meus interesses acabava naquele momento em que vi minhas sinceridades caírem por terra. Meu semblante desfaleceu, mas meu orgulho levantou novamente de pé e minhas forças voltaram devastando a delicadeza da paixão. Pensei desistir a tanta força que brotava no ranger dos meus dentes, denunciar os maus amores e a solidão indigente, era uma miscelânea de sentimentos que não sabia explicar na minha turbulenta consciência. Esperava tantas coisas, que eu nunca teria nada do que esperava.
  Tive que recriar os conceitos fundados no meu intimo, para não comuna com a infelicidade batendo em minha porta. Abandonei os ressentimentos para permitir viver novamente o que minha razão não queria permitir. Algo dizia-me que a felicidade estava tão próxima de aparecer, mesmo que desacreditava nas minhas suposições eu  resolvi acreditar. Lancei para o mundo as minhas ultimas cartadas, na qual receio na profundidade das minhas razões. Nada mais quero, além de ter um amor verdadeiro, uma cumplicidade de amantes e autenticidade  camufladas em uma saudade inexplicáveis. Talvez eu seja confuso no que quero dizer, ou, formal demais em tratar as questões do amor, mas prefiro permanecer nesta confusão, a mentir em demasia e perder o romantismo das minhas palavras. Permaneço na inércia das verdades em excesso para que o meu amor não mude em excentricidades infindáveis. Do que tange nas omissões, a única coisa que posso dizer em todas as verdades, que desejo um amor além das compreensões carnais, além das verdades escondidas.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Insegurança prudente



  Minha cabeça deu um nó, laços apertados e abraços sinceros. Na confusão das minhas variadas emoções, eu criei dentro de mim uma resistência desnecessária que sucumbiu nas extremidades do meu ser, caindo em demasia os fatos irrelevantes. Foi um bombardeio do passado que acordei daquele pesadelo da prisão encantada, fantasiava a escravidão, elevava a razão sem nenhuma racionalidade. Eu pensei varias vezes em desistir de algo que não havia começado, fazendo alusão fatigante da minha esperança. A paixão estava perdendo sua brutal força, quando atinei para o momento da minha previa desistência dando um suspiro de vida e bombardeando amor em minhas veias. Haveria de um sonhador perder o folego de viver a intensidade de suas escritas por mera fragilidade imatura de não saber lidar com a paixão em sua avassaladora intensidade? Juro que bambeio gritando para a minha alma levantar das suas acomodações. Minha injuria maior é ver que posso perder as estribeiras por mera insanidade dos meus conceitos, por veracidades das minhas ignorâncias. 

   Hoje vejo-me no alto monte das verdades que construí, que desmorona a cada dia em verdades que hoje não sei mais seus significados. Ambiguidades, palavras de mentiras e desnecessidades mal compreendidas, são reflexos da insegurança que atormenta minha firmeza nas palavras. Revirei as tralhas do meu baú e encontrei a charada para as minhas respostas. O medo é latente quando eu olho nos seus olhos, ainda mais quando as incógnitas vazias que saem de mim são respondidas fora das minhas expectativas, como caio na contradição dos meus sentimentos, que martelam como um ferreiro martelando o ferro fundido. Minha mente trabalha incansavelmente para vê a verdade tão ornamentada de cores que há muito tempo não as viam, tudo vira ao reverso das minhas compreensões e quando vejo que vou admitir minhas destemidas emoções eu travo na insegurança prudente, fazendo-me calejar minha boca em mordidas de remorsos e tremor dos meus medos. 

  Talvez o disfarce da amargura esconda atrás da momentânea alegria, talvez eu engane sobre tantas presunções ou perca na imensidão das repostas que quero obter. Às vezes olho para dentro de mim e vejo um adolescente descobrindo novamente um sentimento desconhecido, perdendo a noção dos fatores que compõem o que sinto no intimo. Estou vasculhando tanto os seus sentimentos que fica suscetível eu perder por tanto mistério que possuo. No pequeno tempo de confidenciais eu descobrir que temos algo em comum, o receio de amar e confiar no próprio amor. Creio que desta decadente semelhança possua a força de que precisamos ou na fraqueza dela venha à inspiração que não possuímos. Preciso mais do que tudo a suas verdades, na calada dos meus olhares eu peço por algo tão singelo e virtuoso que tenho fraqueza em dizer. Somente não duvide das minhas pouquíssimas palavras, sou tão sincero quando digo ser merecedor dos meus exclusivos afetos e acalentos, que adormeço minha razão na satisfação de está realizando-me. Seguro minha mão com firmeza de caráter, vou mostrar o mundo que criei para viver uma vida não de fantasias e ilusões, mas algo seguro das malicias alheias, das mentiras maquiadas e invejas mascaradas. Algo que não seja comum ou cheio de regras, no intuito das minhas vontades eu mostrei onde fica o lugar, mas privarei por mostrar como chega, pois, somente eu sei o caminho mais perto que nos levará as motivações necessárias em vivermos aventuras surreais e amores estonteantes.

domingo, 17 de março de 2013

Indiretas escritas, verdades correspondidas.



  Deixo meu aperto de mão, em maus lençóis das perguntas que atinam para as horas que passa na derradeira correria do colapso mundo, prossigo também na jangada da maquina poluente. Aquelas paixões tão vazias de si não vão esquecer jamais, as malas que pesam minha consciência distorcida, não dizem mais nada.  A pressa do sutil dia ensolarado faz horas correrem para a mórbida monotonia, embaraço de mentes de encantamentos mal sucedidos. Acabei descobrindo que estou com o paladar do amor amargo na ponta da minha língua. Lagrimas não dizem mais sobre minhas fragilidades, fico presa, entediada por não amar em um único sentindo, como se o ar que em mim faz sobreviver minha alma, o amor é um pedaço que deixo de mim. 

  Quando recebi estas palavras debaixo de minha porta, eu chorei. Como eu gostava dos tempos memoráveis, não esquecerei com intenso desejo as verdades que ficaram no oculto das minhas incertezas. Naquela manhã, eu resolvi responder mais uma de suas cartas. Escrevi:  Você é a mal amada cobiçada! Cheia de vaidades orgulhosas e despeitadas. O seu interior e o vazio das aparências que você carrega no olhar. Acomodou demais na cama da solidão, está doente por não poder amar-me de uma forma corajosa. Eu tentei interna sua rebeldia no acalento do meu colo amigo, você estapeou minha gentileza e destruiu a delicadeza das minhas considerações. Eu sempre recebo seus escritos ressentimentos, mas não vou punir meu raro amor em sofrer desnecessariamente. Você foi ditadora contra a racionalidade dos meus ideais, no fundo das minhas inspirações a caneta do poeta que mora em mim, recusa a escrever verdades sobre sua egocêntrica vaidade. Como eu amava as pesadas palavras que sobrepunha na minha cansada mente desgovernada.

  Sinto que o arrependimento não remediará o presente sofrido. Curo-me das inverdades ditas, calunias da cólera, refugiei nas calmas aguas do meu silêncio para refrigerar minha alma ferida. Quero que siga suas convicções sobre a imagem distorcida de mim, sei que nada mudará depois que receber minhas escritas misturadas de rancor e liberdade. 

  Enviei a carta, passou dias, meses e a ansiedade diminuía ao passar das estações. Foi quando naquela tarde chuvosa eu recebi o mesmo envelope que havia colocado a carta, olhei, pensei profundamente em não abrir, mas minha curiosidade era a esperança que estremecia as expectativas. Abri, estava tudo lacrado, não havia resposta, nem afirmações. No sincero intimo havia atinado que havia respondido minha própria alma. Ela escondia de mim através de cartas com verdades nuas e cruas, eu por sinceridade, respondia com verdades sobre mim. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Desejos intensos, perguntas inacabadas.



   Não quero repugnar o desejo que guardo em mim. As questões inexplicáveis são os fatos do contraditório, talvez arrependa-me de ter entrado naquela vitrine de almas e encontrado você, na velocidade que corria os interesses eu fui o primeiro, quando recebi a reciprocidade do seu elogio, desmanchei com uma brasa em cinzas. Meus olhos enxergavam além do que eu tinha fotografado, algo dizia-me que valeria a pena viver uma mera aventura. Não sei explicar no que passa na vassala intimidade do meu ser, sei somente o que sinto no presente dos fatos, que confuso e atordoado estou. São tantos receios que busco a radicalidade nas entranhas da minha ciência. É simplório demais no que demonstro em meu sorriso, o meu olhar parece desejar o inevitável para penitência das minhas razões. Você mexe com minhas estribeiras, encanta-me toda vez que mostra-me sua delicada alma, fazendo o seu silêncio torna-se o questionário dos meus argumentos.

    Sei muito bem que o tempo para velocidade do que sinto é pouco, mas o pouco que tornou-se para mim o muito dos fatos. Agora luto contra minha moral sobre este estranho sentimento que avassala como um trem desgovernado, atropelando minhas análises e pragmáticas, fazendo meus neurônios correr para o esconderijo da escuridão. O que faço em meio tantas palavras vivas que espremem minha decisão? Aborreço a paixão vagarosa? Ou prendo-a no porão do temor? A química explica a carência do que há muito tempo não sentia, talvez, explique o porquê a pressa em achar resposta dentro das perguntas. Quando eu arriscar em enfrentar o monstro que amedronta meu pequeno sentimento, serei capaz de responder as tais perguntas que soam em línguas das paixões.  

   Só tenho em mim agora as expectativas de sentir novamente o que faz das minhas escritas uma fantasiosa realidade. O que revelei das minhas confidências foi os desejos sinceros de uma alma cansada. Cogita penalizar meu sentimento em não continuar, no silêncio das respostas aplica a facada da decepção, mas, não justifique por conforto do ato, mas por silêncio da covardia. Não quero convicções das suas escolhas, busco na intimidade dos corpos a profundidades de algo contínuo. Caso eu erre na aposta desta mesa, privarei da minha decadente aparência, juntarei a esperança de uma história rascunhada e buscarei um livro que inspire a escreve sobre um amor que nunca senti. Toda vez que lembro-me  desta aventura que vivo, provoca-me arrepios  e tanta satisfação que passa a ``perna´´ em minha escondida tristeza. Tudo que mais quero é viver este fogo que alastra sobre o corpo e ferventa nossas almas. Viver a boa química é inquestionável, plausível e sonhador.  Nas minhas intimidades quero que nada disto acabe, mas transforme em uma paixão desentediada e um amor avassalador.