Quando meu passado veio à tona, eu não hesitei em repudiá-lo e viver a
momentânea felicidade. Escondi os fatos irrelevantes e seguir confiante na
caminhada esperançosa, quando eu sentei para confrontar suas verdades, você
expos seu passado e não hesitou em omitir um não com tal modéstia, dizendo
sobre suas confusões de um passado que não participei e muito menos apeteço em
saber o tal momento. Tropecei nos seus argumentos infindáveis e sem
reciprocidade alguma dos meus atos, destes fatos que senti a covardia de uma
amargura camuflada. No fundo das minhas privações, eu esperava o pior das circunstâncias,
e quis por um ponto final naquela historia que nem havia começado, eu fiz
questão de rasgas às paginas que havia escrito e lancei ao fogo do meu tremendo
ódio de mim mesmo. Tudo foi confuso em aposta em algo no silêncio dos meus
pensamentos, não fui compreendido e menos ainda, não fui respeitado. Fiz uma
escolha egoísta e não quis acreditar em verdades, pois as minhas, foram
interpretado como uma autentica mentira, quando as poucas palavras que disse
foram sinceras e verídicas.
Quero
fugir de este gostar que abafe minha sobrevivência de viver um tenta de um
gostar. Repudio sua falta de honradez e despido das roupas que enfeitei para
ti. O descaso dos meus interesses
acabava naquele momento em que vi minhas sinceridades caírem por terra. Meu
semblante desfaleceu, mas meu orgulho levantou novamente de pé e minhas forças
voltaram devastando a delicadeza da paixão. Pensei desistir a tanta força que
brotava no ranger dos meus dentes, denunciar os maus amores e a solidão
indigente, era uma miscelânea de sentimentos que não sabia explicar na minha
turbulenta consciência. Esperava tantas coisas, que eu nunca teria nada do que
esperava.
Tive que recriar os conceitos fundados no meu
intimo, para não comuna com a infelicidade batendo em minha porta. Abandonei os
ressentimentos para permitir viver novamente o que minha razão não queria
permitir. Algo dizia-me que a felicidade estava tão próxima de aparecer, mesmo
que desacreditava nas minhas suposições eu
resolvi acreditar. Lancei para o mundo as minhas ultimas cartadas, na
qual receio na profundidade das minhas razões. Nada mais quero, além de ter um
amor verdadeiro, uma cumplicidade de amantes e autenticidade camufladas em uma saudade inexplicáveis. Talvez
eu seja confuso no que quero dizer, ou, formal demais em tratar as questões do
amor, mas prefiro permanecer nesta confusão, a mentir em demasia e perder o
romantismo das minhas palavras. Permaneço na inércia das verdades em excesso para
que o meu amor não mude em excentricidades infindáveis. Do que tange nas
omissões, a única coisa que posso dizer em todas as verdades, que desejo um
amor além das compreensões carnais, além das verdades escondidas.
Parabéns belo texto, como sempre escreve muito bem...
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