terça-feira, 28 de maio de 2013

Um tempo passado


   Quando meu passado veio à tona, eu não hesitei em repudiá-lo e viver a momentânea felicidade. Escondi os fatos irrelevantes e seguir confiante na caminhada esperançosa, quando eu sentei para confrontar suas verdades, você expos seu passado e não hesitou em omitir um não com tal modéstia, dizendo sobre suas confusões de um passado que não participei e muito menos apeteço em saber o tal momento. Tropecei nos seus argumentos infindáveis e sem reciprocidade alguma dos meus atos, destes fatos que senti a covardia de uma amargura camuflada. No fundo das minhas privações, eu esperava o pior das circunstâncias, e quis por um ponto final naquela historia que nem havia começado, eu fiz questão de rasgas às paginas que havia escrito e lancei ao fogo do meu tremendo ódio de mim mesmo. Tudo foi confuso em aposta em algo no silêncio dos meus pensamentos, não fui compreendido e menos ainda, não fui respeitado. Fiz uma escolha egoísta e não quis acreditar em verdades, pois as minhas, foram interpretado como uma autentica mentira, quando as poucas palavras que disse foram sinceras e verídicas.

  Quero fugir de este gostar que abafe minha sobrevivência de viver um tenta de um gostar. Repudio sua falta de honradez e despido das roupas que enfeitei para ti.  O descaso dos meus interesses acabava naquele momento em que vi minhas sinceridades caírem por terra. Meu semblante desfaleceu, mas meu orgulho levantou novamente de pé e minhas forças voltaram devastando a delicadeza da paixão. Pensei desistir a tanta força que brotava no ranger dos meus dentes, denunciar os maus amores e a solidão indigente, era uma miscelânea de sentimentos que não sabia explicar na minha turbulenta consciência. Esperava tantas coisas, que eu nunca teria nada do que esperava.
  Tive que recriar os conceitos fundados no meu intimo, para não comuna com a infelicidade batendo em minha porta. Abandonei os ressentimentos para permitir viver novamente o que minha razão não queria permitir. Algo dizia-me que a felicidade estava tão próxima de aparecer, mesmo que desacreditava nas minhas suposições eu  resolvi acreditar. Lancei para o mundo as minhas ultimas cartadas, na qual receio na profundidade das minhas razões. Nada mais quero, além de ter um amor verdadeiro, uma cumplicidade de amantes e autenticidade  camufladas em uma saudade inexplicáveis. Talvez eu seja confuso no que quero dizer, ou, formal demais em tratar as questões do amor, mas prefiro permanecer nesta confusão, a mentir em demasia e perder o romantismo das minhas palavras. Permaneço na inércia das verdades em excesso para que o meu amor não mude em excentricidades infindáveis. Do que tange nas omissões, a única coisa que posso dizer em todas as verdades, que desejo um amor além das compreensões carnais, além das verdades escondidas.

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