O meu amor possa parecer para a vossa razão, isolente, o seu amor para
mim é a insensatez que a vida nos revela. Admito que esteja perturbado pelas
contradições adjacentes em nossas vidas, mas é dela que sobrevivo ao amanhecer
do dia, e a noite recolhe na morada louca das minhas perguntas. Tudo que
demonstra na sua fraqueza é o reflexo do seu passado que ainda atormenta nossos
caminhos, talvez, por invasão eu reze o credo que espante as mazelas que você
traz a tona. Os gemidos das minhas dores, não é o suficiente para acreditar que
amo sem profundeza de explicações, pois não há explicações que sua vã
consciência possa interpretar. Além da sua própria existência, o meu amor
subsiste em você, e por mais que tente acreditar que vença-me por duplicidade
do vosso animo, eu jamais desistirei de cumpri a missão que a mim foi dado por
confiança. Minhas certezas são aliadas a paixão que não apaga, nem no inverno que
vem sem mandar noticias e nem as forças contrarias que excomungam minhas
declarações de um amor sem fim. É quando prostra-se no silencio do desespero,
que remediado estas pelo afago que transmito a vossa alma.
O meu maior medo nesta devassa relação, que eu perca o sentido dos
porquês que são ditos a mim, e negue a luta de reinventar um amor de antepassado
mal compreendido. Não precisa dizer o que sentes nas suas extremidades, eu
sinto na profundeza em que não revelei a você a empatia das suas emoções. Quero
deixar sempre a minha presença, que por falta da minha materialidade, minha
real força, esteja ao redor de suas menções. Eu não sei explicar o que não se
há explicações, de amar desinteressadamente e descompensadamente amar sem requerer
um tostão da vossa compaixão. São nesta revelia das minhas avaliações que pendo
os meus pensamentos no acolhedor amor, que trás a eufórica alegria e rouba-me
da mesma forma que foi concebida.
Eu ajoelho aos pés do universo, que compreende-me na sua própria
imensidão e resgato a vossa sorte que perdestes no escuro caminho da sua
ingenuidade. Levo até você, a oportunidade de levantar-te na sombra que a morte
aprisionava sua alma. E o meu amor seja o balsamo das suas feridas e os meus
braços seja o afeto da vossa carência. Nada sei desta matéria, mas tenho
aprendido com o aliado das minhas suplicas, o sossego que admoesta minha
tormenta. A sabedoria do amor ensina-me a escutar a razão com inteligência,
compreender as forças da paixão e sucumbir à infinidade do próprio saber. E dar
valor a você, por inculpabilidade das minhas ignorantes ações, de dizer por
importância o ´´eu te amo``, de criar qualidades para si, e viver sem perder o
equilíbrio das minhas certezas, das minhas convicções, dos meus ´´haja o que
houver´´ eu sempre amarei você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário