
O meu maior medo nesta devassa relação, que eu perca o sentido dos
porquês que são ditos a mim, e negue a luta de reinventar um amor de antepassado
mal compreendido. Não precisa dizer o que sentes nas suas extremidades, eu
sinto na profundeza em que não revelei a você a empatia das suas emoções. Quero
deixar sempre a minha presença, que por falta da minha materialidade, minha
real força, esteja ao redor de suas menções. Eu não sei explicar o que não se
há explicações, de amar desinteressadamente e descompensadamente amar sem requerer
um tostão da vossa compaixão. São nesta revelia das minhas avaliações que pendo
os meus pensamentos no acolhedor amor, que trás a eufórica alegria e rouba-me
da mesma forma que foi concebida.
Eu ajoelho aos pés do universo, que compreende-me na sua própria
imensidão e resgato a vossa sorte que perdestes no escuro caminho da sua
ingenuidade. Levo até você, a oportunidade de levantar-te na sombra que a morte
aprisionava sua alma. E o meu amor seja o balsamo das suas feridas e os meus
braços seja o afeto da vossa carência. Nada sei desta matéria, mas tenho
aprendido com o aliado das minhas suplicas, o sossego que admoesta minha
tormenta. A sabedoria do amor ensina-me a escutar a razão com inteligência,
compreender as forças da paixão e sucumbir à infinidade do próprio saber. E dar
valor a você, por inculpabilidade das minhas ignorantes ações, de dizer por
importância o ´´eu te amo``, de criar qualidades para si, e viver sem perder o
equilíbrio das minhas certezas, das minhas convicções, dos meus ´´haja o que
houver´´ eu sempre amarei você.
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