sexta-feira, 20 de abril de 2012

Louca paixão, insana decisão.


  Às vezes a loucura e demasiada em minha mente, tenho fleches de que tudo o que aconteceu foi da minha irresponsabilidade. Minha alma sente o extremo inferno que corrói totalmente minha motivação de viver, paradoxo da irrealidade faz com que eu acelero meus pensamentos em busca de soluções que não encontro nem no covil dos cães. Pura tristeza, entediada alegria, morre na tarde e renasce de dia, cuspo na monotonia na vaga mantra melancólica que esvazia minha mente destruindo o bem que a em mim, enchendo-me do mal que escraviza da covardia nublada tirando a realidade dos meus pés. Ventanias, trovoadas, raios apavoram os sentidos, bambeando minhas pernas. Foi ao ouvir sua doce voz, que desmanchei como a brasa jogada ao vento.

  Percebi que minha paixão não tinha validade, mergulhei na imensidão de sentimentos confusos, tortuosos, felizes e empolgantes, capaz de tirar meu fôlego de tanto risos abafando minha tristeza em estalar de dedos. Minha amada, que tanto prezo na claridade do meu dia, que sinto saudades quando o sol se põe. Aonde encontrou meus segredos? Sabes em pequenos detalhes abrir a minha caixa, cheia de verdades, que guardei somente para mim. Descobriu a morada da minha paixão, conquistou meu cupido, desmanchou minha razão, meu coração bate ao ritmo do seu, quando encontramos soa aquela bela canção que marca nossos encontros quentes, dos risos salientes, olhares inesquecíveis. Tudo parece um sonho, um conto, fantasia repleta de enigmas que eu mesmo criei, para que nada entre nós seja comum e nem superficial, mas verdadeiro e avassalador. 

  Ah Paixão! Que cega meu coração, que me deixa bobo de tanta emoção, que comove minha alusão de criar fatos, historias esculpidas em meu coração, não sei quais poesia recitarei em cada encontro, em qual das canções que cantarei para ti, na verdade, nada disso compõe, traz para mim inspirações, criando versos em forma de cânticos, e canções em forma de poesias. Da loucura que esnoba na passarela da minha mente, traz junto o meu fardo de combater minha razão, que mesmo tonteada faz jus em sua brutal força de acabar com minha alegria, tenho por mim que a tal loucura dita, é a força em abater a razão, em querer permanecer vivendo na minha mais louca paixão. 

  Pensei muitas vezes em desistir, por achar que a razão seria mais forte em querer obrigar a fazer o que não estava em minhas vontades. Isso seria a maior insanidade feita por mim, em dispensar o amor tão cativado por minha alma. Mas não deixo a loucura escondida atrás das minhas declarações. Só queria minha bela querida, que a loucura fosse sensata em desatar o desatino que vive o meu frágil coração.

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