Caminhei pelas ruas da cidade sozinho e com a solidão abraçada em minha sombra, pensava em ti o tempo todo, olhava nas poças de água, enxergava o seu nome, olhava a lua, eu via o seu rosto, em cada detalhe eu sentia sua presença, distante, mas sentia. Vagava pela luz do luar, o vento frio da noite salientava minha alma as minhas emoções envolviam-me como um véu de seda dançante ao vento. Que saudades minha querida, minha alma exprime em pensar em seu nome, fico extasiado, completamente abobado como mexe com meus sentidos. O seu cheiro vaga entre os meus dedos, suas lembranças caminham sobre os locais que a felicidade marcou encontro.
Nunca dei o valor que merecias, sempre esnobando sua paixão, para mim, parecia doentia, desprezavas como uma bastarda, melancólica desvairada, amava você e tinha medo de dizer, sua obsessão enlouquecia minhas estribeiras, não deixas eu viver, respirar a liberdade de sentir por um segundo amado. Tiravas meu fôlego com seus ciúmes escravo da submissão. O seu jeito histérico abusava em estragar meu dia, minhas companhias você destruía, já não tinha vida, não havia alegria. Mas tinha algo em você que me hipnotizava, acabava esquecendo tudo e recomeçava de novo, foram tantos recomeço, subornei a infelicidade para que deixasse-me viver em paz meu coração está estraçalhado, destruído por tentar um novo que já está velho. Mas o tempo passou, o vento levou lembranças, memórias marcantes, mas não levou a saudades que sinto por ti.

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